Ah, como uma boa vizinhança é algo acolhedor e de grande importância na hora de alugar ou comprar uma casa, não é? Bem, quando viemos morar em Campinas tínhamos a prioridade de escolher um bairro perto da universidade que estávamos ingressando, a PUC. Então o bairro escolhido fora o Parque das Universidades, localizado entre a PUC e a UNICAMP. Mas quando nos adaptamos a ele encontramos vários inconvenientes como: a falta de lojas comerciais, calçadas desniveladas, terrenos com matos altíssimos, ruas pouco iluminadas, ruas fechadas formando um pequeno condomínio, sarjeta com muito lixo acumulado, enfim, vários problemas.
Universo dual do Parque das Universidades
"Às vezes é como se morassemos em uma casa-da-árvore"
quinta-feira, 26 de maio de 2011
A adaptação no Parque das Universidades
Ah, como uma boa vizinhança é algo acolhedor e de grande importância na hora de alugar ou comprar uma casa, não é? Bem, quando viemos morar em Campinas tínhamos a prioridade de escolher um bairro perto da universidade que estávamos ingressando, a PUC. Então o bairro escolhido fora o Parque das Universidades, localizado entre a PUC e a UNICAMP. Mas quando nos adaptamos a ele encontramos vários inconvenientes como: a falta de lojas comerciais, calçadas desniveladas, terrenos com matos altíssimos, ruas pouco iluminadas, ruas fechadas formando um pequeno condomínio, sarjeta com muito lixo acumulado, enfim, vários problemas.
Conhecendo o Parque das Universidades
O bairro Parque das Universidades localiza-se na região Norte da cidade de Campinas e tem esse nome por estar situado entre PUC-CAMPINAS (campus I) e a UNICAMP (Barão Geraldo). Devido a isso há o predomínio de construções residenciais (kit nets, condomínios e repúblicas) e barzinhos.
Entretanto ao estudarmos suas delimitações encontramos um dilema, a parte Leste da Avenida Professora Ana Maria Silvestre Adade apresenta mais dois possíveis nomes: Parque dos Jacarandás e Parque Fazenda Santa Cândida. E agora, qual dos três é o correto? Sendo que o site dos correios indica um nome e as contas da CPFL, por exemplo, informam outro? Hã?
Além do mais, as pessoas que moram nas proximidades dão outra denominação para o local –definem toda a região como Parque das Universidades- o que causa muitos conflitos no momento de realizar um pedido delivery, por exemplo, entregas em locais errados, pizza fria porque o motoboy se perde e brigas com o mesmo.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Conte sua história!!
Este é um espaço para que você, morador do Parque das Universidades, conte um história sobre algo que viveu ou presenciou no bairro!!
Por que criar um blog? E ainda mais com um tema como esse?
Resposta Fácil! Depois de termos assistido a uma aula cujo tema era Democratização da Mídia nos foi proposta a execução de um blog, com o intuito de dar possibilidade de expressar opiniões a quem não tem voz.
Então nosso objetivo é fazer com que as pessoas tenham acesso a um conteúdo diferenciado e não apenas àqueles sites financiados que passam mensagens publicitárias de mão-única, isto é, os leitores ficam impossibilitados de se expressarem sobre o assunto. Isso é causado, pois os detentores do poder visam somente atender seus próprios interesses. Esse é um fato prejudicial à variedade e liberdade de busca de informações.
Portanto, o grupo escolhido para protagonizar a proposta da liberdade de expressão é o dos moradores do Parque das Universidades –um lugar de muitas contradições- pois participamos diariamente das vantagens e dos conflitos do bairro.
E para isso vamos expor através de fotos, reportagens, depoimentos, textos e vídeos os acontecimentos e condições da região. Além de estabelecer um canal de comunicação direta para receber comentários, reclamações e sugestões dos leitores.
Acreditamos que desta forma contribuiremos, de alguma maneira, com a construção de um meio de comunicação mais democrático.
Então nosso objetivo é fazer com que as pessoas tenham acesso a um conteúdo diferenciado e não apenas àqueles sites financiados que passam mensagens publicitárias de mão-única, isto é, os leitores ficam impossibilitados de se expressarem sobre o assunto. Isso é causado, pois os detentores do poder visam somente atender seus próprios interesses. Esse é um fato prejudicial à variedade e liberdade de busca de informações.
Portanto, o grupo escolhido para protagonizar a proposta da liberdade de expressão é o dos moradores do Parque das Universidades –um lugar de muitas contradições- pois participamos diariamente das vantagens e dos conflitos do bairro.
E para isso vamos expor através de fotos, reportagens, depoimentos, textos e vídeos os acontecimentos e condições da região. Além de estabelecer um canal de comunicação direta para receber comentários, reclamações e sugestões dos leitores.
Acreditamos que desta forma contribuiremos, de alguma maneira, com a construção de um meio de comunicação mais democrático.
Moradia
Este é o seu espaço!
Ainda não sabe onde alugar/comprar uma kit ou uma casa no bairro?
Aqui estão alguns links que o ajudarão nessa escolha:
E se vc quiser dividir a sua moradia, deixe sua proposta!
Reportagens
Portão eletrônico fecha rua de bairro
04/05/2009
Sem autorização da Prefeitura, moradores do Parque das Universidades bloqueiam via pública
Cansados de esperar por uma resposta da Prefeitura de Campinas sobre o pedido de autorização para a criação de condomínio com base na Lei Municipal 8.736 de janeiro de 1996, que permite a formação de cinturões de segurança, moradores do Parque das Universidades decidiram fechar uma rua com um grande portão eletrônico. A indefinição de regras para a criação de bolsões residenciais persiste porque, apesar de haver legislação específica em vigor, o prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) estuda mudanças na lei.
O portão eletrônico de 14 metros de extensão por dois e meio de altura chama a atenção de quem passa pelo local. Apesar de ser sem saída, a Rua João Batista Oliveira Sampaio tem acesso movimentado. O local fica em frente ao Hospital e Maternidade Madre Theodora, na região do campus 1, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). De acordo com os moradores, um dos principais motivos para a colocação do portão é o movimento gerado pelo hospital, que causa transtorno para a população. Com o bloqueio, eles impediram o acesso de pessoas à rua.
Segundo o morador Cláudio Tirico, representante da associação dos moradores — no local, vivem 22 famílias —, a ideia de fechar a rua surgiu em 2003 quando a Prefeitura foi procurada. Eles encaminharam um pedido de autorização para colocar cancelas e floreiras para obstruir em parte o acesso. “Tivemos várias reuniões com a Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) e com a Subprefeitura de Barão Geraldo. Eles nos permitiram colocar uma obstrução na entrada. E até deram alguns projetos de afunilamento para diminuir o fluxo na área, mas nos proibiram de colocar as cancelas”, contou o representante. Os moradores reclamam do intenso movimento no local, o que gera insegurança. “As pessoas que vão até o hospital, ou visitam parentes, paravam os carros em frente de nossas garagens. Impedindo a entrada e a saída dos veículos. Ou então, ficam parados dentro do carro observando a movimentação na rua. A gente não sabe se estão só aguardando ou se tem outras intenções”, desabafou.
Outra reclamação dos moradores é com relação à sujeira que fica na rua. “Deixam restos de comida em cima do muro, fralda de bebê suja na rua. Temos muitas crianças aqui e por diversas vezes encontramos nas calçadas seringas velhas e preservativos usados”, disse Tirico. “A saída encontrada foi à colocação do portão impedindo a entrada na rua. Cada morador desembolsou cerca de R$ 400,00 para colocar poste de força e automatizar o portão eletrônico. Podem dizer que o portão é ilegal. Mas foi o único jeito que encontramos para nos dar um pingo de dignidade para morar”, argumentou.
No mesmo bairro há pelo menos outros dois cinturões de segurança, formados por jardineiras e cancelas que foram colocadas há mais de seis anos, como no caso das ruas Valentina Penteado de Freitas e Adolfo Maraccini. Mas nem todos os moradores concordaram com a mudança no local. “Não aprovei a colocação dessas cancelas. Elas impediram o direito de ir e vir. Se quisesse, teria comprado uma casa em um condomínio fechado. As cancelas mataram a vida na rua. Só tem movimentação de moradores”, contou a aposentada Neusa Lemos Vierra, moradora do local.
Especialista em urbanismo e professora de Projetos e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura da PUC-Campinas, Débora Frazatto condena a formação de condomínios. Segundo ela, eles não são concebidos no projeto de urbanização da cidad, e isso acaba gerando nódulos nos locais. “Eles dão uma ideia falsa de segurança. E geram mais malefícios do que benefícios para a população ao redor. Só incluem as pessoas que lá moram, e excluem o resto da cidade”, explica a urbanista.
Ela lembra que eles não estão previstos no direito urbanístico e não estão nas leis de estruturação urbana. “Quando a administração concede o uso privado em um espaço que é público, ele está transferindo certas responsabilidades, como no caso da coleta de lixo, para o condomínio que é fechado. Mas, no caso dos bolsões, esse tipo de serviço continua funcionando. Não há isenção.”
A FRASE
“Isso é errado, a rua é pública.”
Maria Helena Devuono
Parente de paciente internado no Hospital Madre Theodora
Município avalia mudança na legislação de cinturões
Uma das principais alterações é sobre percentual de aceitação dos moradores
Os problemas da normatização da lei para o fechamento de ruas já se arrastam há quatro gestões públicas em Campinas. Apenas no primeiro trimestre deste ano, a Prefeitura recebeu dois pedidos para a autorização desse tipo de condomínio: um localizado no Jardim Mirim e o outro, no entorno do Alphaville. Em 2008 foram sete pedidos — que ainda, como os deste ano, passam por avaliação — em bairros como Parque Imperador, Avenida John Boyd Dunlop, Flamboyant, Sousas, Jardim Lumen Cristi e Parque das Universidades.
De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, o pedido da criação do cinturões de segurança são feitos através de associações de moradores, acompanhado de uma planta do local, no departamento de urbanismo da administração municipal. O documento é encaminhado para um grupo de análise, criado por meio do Decreto 15.616 de setembro de 2006, que avalia o pedido e observa se ele atende a todos os parâmetros da Lei 8.736 — que permite a formação desse tipo de condomínios.
Para tentar resolver os problemas de regularização e evitar futuros problemas quanto a discordância de moradores com o fechamento das ruas, a prefeitura está elaborando desde o ano passado algumas alterações na lei. Mas isso ainda não tem um prazo. Uma das principais alterações será sobre o percentual de aceitação dos cinturões. Hoje, bastam 50% mais um dos proprietários de imóveis para a aprovação do fechamento. Com a nova lei, o percentual deve ser ampliado para evitar futuros problemas. Porém, enquanto não há uma nova lei de regulamentação, a Prefeitura continua recebendo os pedidos de fechamento das ruas e avaliando através do departamento de urbanismo da administração municipal. (LF/AAN)
http://www.puc-campinas.edu.br/servicos/detalhe.asp?id=42959
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